"Malapropism" é o fenômeno de empregar palavras que soam parecidas, mas que têm significados diferentes. Normalmente, a confusão soa engraçada e deixa quem "falou besteira" numa situação meio ridícula. O problema é que nem sempre a pessoa nota que deixou escapar um malapropismo. Outras vezes, o malapropismo é intencional, principalmente em programas humorísticos.
Veja alguns exemplos:
1) "It's not the heat, it's the humility." (Yogi Berra). A palavra certa seria "humidity" - "umidade". "Não é o calor, é a umidade."
2) "It is beyond my apprehension." (Danny Ozark). A palavra certa seria "comprehension" - "entendimento, compreensão". "Isso foge ao meu entendimento/ à minha compreensão".
3) "The police are not here to create disorder, they're here to preserve disorder." (Richard Dayle). O certo seria "to preserve the order". "A polícia não está aqui para causar desordem. Ela está aqui para conservar a desordem". Esta é muito engraçada!
4) "I'm so smart it's almost scary. I guess I'm a child progeny." (Calvin, do "Calvin & Hobbes"). O certo seria "prodigy" - "prodígio".
5) "You're just a pigment of my affiliation." (Jon Douglas Dixon). Era para ser "a figment of my imagination" - "um produto da minha imaginação".
6) "The ironing is delicious." (Bart Simpson). Era para ser "The irony is delicious." "A ironia é uma delícia."
7) "I might just fade into Bolivian, you know what I mean?" (Mike Tyson). O certo seria "oblivion" = "esquecimento". "Vou cair no esquecimento"
8) Better nate than lever. Já ouvi muito este, mas não sei ao certo se é malapropismo. O certo é "better late than never" = "antes tarde do que nunca".
Há muitos exemplos de malapropismo na web, principalmente extraídos de falas de atores na TV e de políticos. Dizem que George Bush era campeão de malapropismo...acho que sabemos bem quem é nosso campeão também, não?
3 comments:
Sem preconceito hein? :D
Gostei!!
É legal saber pra ficar atento, porque, se não for como ironia, é um belo mico, rs...
é mesmo, Andréia :)
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